sexta-feira, 16 de julho de 2010

"Preciso tanto conversar, falar do que aconteceu, comigo..."


Ás vezes nos olhamos, aos trapos, destruídos, machucados por golpes que a própria vida nos dá. Olhamos em volta e naum vemos motivo algum para levantar, olhamos no espelho e nos deparamos com a nossa imagem, cansada de lutar no dia-dia caótico da cidade grande.
Véi, cv naum sabe como é difícil, ainda mais pra mim: ver o meu cabelo ficando duro ressecado, ver o meu rosto emagrecer, mais do que ele já é,(é, eu tenho o rosto magro, e isso me mata, embóra eu saiba que é sexy um rosto magro, mas naum gosto, coisa minha) e as minha olheiras horrorosas se destacarem "ridiculamente roxas" ao redor dos meus olhos, meu corpo? Emagrecendo dia após dia me tirando toda aquela massa muscular que ganhei com 3 meses de academia, voltando a ser um magricelo, e o pior é que nada eu podia fazer, estava com a garganta, SUPER inflamada, e isso causou uma SUPER febre, me deixando nesse estado deprimente.
Tudo isso depois de brigar com um dos meus melhores brothers, levar um fora da minha namorada, brigar com a minha mãe e pra fechar o pacote, ser atropelado por uma moto, após torcer o pé na calçada e cair no meio da rua. (Tá ruim, é pouco, ou quer mais?) Eis-me aki, daquele geitinho que citei lá em cima, tc só pra desabafar mesmo. Afinal precisamos desabar, faz bem pro coração. hehehehe...

terça-feira, 8 de junho de 2010

O diário de Léo Dragone


Por Nathália Barrenha

Em setembro do ano passado, um jovem baiano de apenas 19 anos roubou olhares na 14ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro: o modelo e ator Alex Bruno Rodrigues de Jesus estreava na literatura com seu romance Diário de Rafinha: As duas faces de um amor, no qual vinha estampado o pseudônimo do escritor e nome pelo qual é conhecido – Léo Dragone. Além de não gostar da ausência de sonoridade de sua alcunha de batismo, ele já levava o apelido de Léo desde pequeninho devido às corujices de uma das tias, e o Dragone foi escolhido por causa da paixão pelos dragões, habitués das histórias fantásticas de que o autor tanto gosta.
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A trama de traços cinematográficos Diário de Rafinha conta a trajetória de um jovem de 17 anos que se apaixona desesperadamente pelo namorado da irmã e suas ações extremas para ficar junto ao rapaz, as quais não poupam nenhuma pessoa que se arrisca a entrar em seu caminho. O personagem é observado por um narrador onisciente que acompanha os fatos e os conta. Portanto, o livro não é um diário como o título pode sugerir, o diário é a chave que desencadeia o fim inesperado da narrativa. Em entrevista exclusiva à AIMÉ, Léo Dragone contou um pouco mais de sua vida e de seus trabalhos.
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Fale um pouco da sua vida em Salvador e como você se interessou pela escrita.
Nasci no subúrbio ferroviário de Salvador, no bairro chamado Periperi, localizado na Baía de Todos os Santos, um dos pontos mais distantes do centro da cidade. Periperi não tinha lazer de forma alguma (quadra de esportes, cinema, shopping, lugares para pedalar, parque, praças e outras formas de entretenimento). A única opção era a praia. Suja, impregnada de lixo, onde desaguava o esgoto. Mas, mesmo assim, era onde eu, meus primos e irmãos nos divertíamos, pulando do cais, sem noção dos riscos que a brincadeira poderia ter. Além de ir à praia, roubávamos pitanga no quintal de um vizinho, e fugíamos escorregando com papelões pela ladeira de barro que dava dentro de um brejo. Outra brincadeira que virou moda foi tocar a campainha das casas alheias e sair correndo.
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Parei de estudar com 15 anos para trabalhar e ajudar minha família. Somente aos 18 fui ao cinema e ao teatro pela primeira vez. Agora, com 19 anos, faço cursinho para recuperar os estudos, teatro – que é a profissão que desejo seguir – e um curso de modelo.
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Com a literatura, tudo começou com a Taíse, minha irmã mais velha, que sempre gostou de ler e levava pra casa livros que pegava emprestados. Certa vez, peguei um desses livros e comecei a folheá-lo, olhando somente as figuras, mas não entendia direito por que estavam acontecendo determinadas coisas nas figuras. Para saber o que acontecia eu tinha que ler, e então comecei a ler sem conseguir parar. Não lembro o nome do livro nem do autor. Eu devia ter uns 9 anos. A história falava de uma adolescente apaixonada pelo garoto mais bonito do colégio. Mas ele era bonito só por fora. O cara era “galinha”, mau caráter e dissimulado. Enquanto morria de amores pelo bonitão, a garota vivia às brigas com seu melhor amigo, um nerd magricelo, “quatro olhos” e cheio de espinhas na cara, por quem acabou descobrindo que estava realmente apaixonada.
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Depois de ler alguns livros, incluindo Capitães da Areia, de Jorge Amado, me veio a paixão e a vontade de escrever. Não fiz nenhum curso de literatura. Minha primeira história infanto-juvenil foi Diário de Rafinha, que eu comecei a escrever com 17 anos e publiquei agora em 2009.
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O que me motiva a escrever é o meu gosto de contar histórias. Gosto de passar mensagens, viajar nos textos e principalmente do prazer de saber que em algum lugar do mundo existe uma pessoa que leu, está lendo ou vai ler uma história contada por mim. Sem contar no sonho que tenho de escrever novelas. Incrivelmente, não sei como, mas consigo prever alguns finais ou histórias que se desenrolam nas tramas!
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Quais são as suas maiores influências - não apenas literárias, mas também de outras artes?
Minhas influências para escrever foram os livros que li na infância, meu amigo e assessor Valdeck Almeida e os autores de novela como João Emanuel Carneiro, Glória Perez e Manoel Carlos. Como ator, sempre fui fã e tenho como figuras que me inspiram na arte do teatro Deborah Secco, Wagner Moura, Taís Araújo, Lázaro Ramos, entre outros.
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Você poderia falar de seu processo criativo?
É um pouco complicado, primeiro me vem a ideia inicial... Quando tudo está fluindo, quase sempre trava. Pode acontecer de eu escrever 50 páginas por dia ou não passar da primeira linha. Às vezes, passo dias, semanas ou meses sem escrever nada. Ou então escrevo 50 páginas e num surto rasgo tudo e jogo fora. Minha angústia maior é quando os personagens insistem em caminhar com as próprias pernas. Foi o que aconteceu no Diário de Rafinha.
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Não tenho ritual para escrever, pode ser no cinema assistindo a um filme, no ônibus, indo para a escola ou mesmo no mercado. Por isso já ando precavido com caneta e papéis nas mãos!
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Conte um pouco de como foi escrever Diário de Rafinha.
Na ideia inicial o personagem principal seria uma mulher. Mas aí empacou no primeiro parágrafo. Além do mais, ficaria muito comum uma mulher apaixonada pelo namorado da irmã. E como não consegui evoluir em cima disso, deixei de pudor e permiti que o personagem se desenvolvesse sem restrições.
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Certa vez, conversando com um amigo, ele me contou que um dos nossos colegas estava gostando dele e que tinha lhe confessado isso. Eu fiquei impressionado com o fato, e como meu amigo não deu chances para o apaixonado, a história não se desenrolou.
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Logo em seguida, assisti ao filme O Talentoso Ripley. Juntei as duas histórias e tive uma inspiração incrível que foi criar Diário de Rafinha.
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A escolha do universo adolescente veio porque a adolescência é uma fase bastante complicada, agitada e confusa. Não seria conveniente um adulto de cabeça formada e experiências sobre a vida tomar certos tipos de decisões que o protagonista tomou. Imediatamente imaginei que na adolescência existe essa coisa de processo existencial, a dúvida entre o bem e o mal, a rebeldia e a incerteza sobre os sentimentos e a própria sexualidade. A lição que eu tento passar através do texto é que nem sempre podemos seguir nossos instintos sem ter as consequências, sejam elas boas ou ruins.
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Quando escrevi Diário de Rafinha eu era muito menos experiente do que hoje; é incrível olhar pra trás e perceber que amadureci tanto em tão pouco tempo. Apesar de acreditar que é uma história boa, sempre a dúvida me cutuca: será que consegui passar a mensagem que eu queria? Será que as pessoas vão gostar da história?
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O que me salva é que vários amigos já leram e me disseram que a história é muito boa, mas sempre me pego pensando se eu podia fazer melhor!
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Alguns escritores e críticos falam na existência de uma literatura gay. Você concorda com esse tipo de classificação?
Não concordo. Acho que a literatura é uma só, não importa se é uma ficção, biografia ou histórias baseadas na realidade, tampouco se fala de gays ou heterossexuais. Acredito que, independentemente das histórias, cada uma encanta, fascina ou intriga alguma pessoa.
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Você teve algum tipo de preconceito no mundo literário ao tratar da temática homossexual?
Até hoje não recebi nenhum comentário, nem passou pelo meu conhecimento nada parecido com preconceito. Mas estou aberto aos críticos. Acho que sempre tem alguém que direta ou indiretamente se incomoda com a produção alheia. E se isso acontecer com um livro tão leve como esse, escrevo um mais denso, ousado, erótico e, se duvidar, pornográfico, para dar motivos a eles de criticar. Além do mais, o que seria de nós se todo mundo achasse lindo o que a gente fizesse? Aí não teria graça.
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Eu escrevo para os meus leitores. Os temas e personagens representam assuntos e pessoas que existem no mundo real. Alguns deles são criações da ficção que a literatura permite ao escritor lançar mão. Se algum texto que escrevo incomodar alguém, esse texto cumpriu o objetivo, pois não faço literatura plana, não quero repetir o que já existe no mercado. Isso não quer dizer que eu faça polêmica pela polêmica, nem que eu escreva pensando em vender. Não. A polêmica dos meus escritos surge pela própria necessidade que o escritor tem de se indignar, de imprimir sua marca pessoal, de instigar o mundo e a sociedade a reverem pontos de vista, a analisar de novo, a tentar novas saídas. É claro que as críticas, no fundo, serão bem-vindas, na medida em que me derem combustível para a reflexão, para o debate. Essas críticas literárias, nesse nível, vão alimentar o meu processo criativo. As críticas de quem tem inveja ou daqueles que não entendem que o mundo é tão diverso, estas eu não farei o menor esforço para tentar entender.
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Acho que tem um trecho do texto da peça Escombros, que estou ensaiando, que cabe muito bem para essa pergunta. Diz a seguinte frase: “Os ignorantes são sempre céticos ao receberem novas informações.”
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Como foi o lançamento na Bienal do Rio? Esse lançamento contribuiu para a repercussão do livro?
Essa foi minha primeira experiência numa feira internacional do livro. Sou muito crítico em relação aos textos que escrevo. E o fato de estar numa feira internacional, onde havia muitos artistas, escritores famosos e muitos livros sendo lançados ao mesmo tempo, me deixou pior ainda! Achei que não apareceria ninguém no coquetel do lançamento e me surpreendi quando meu assessor me avisou que todos os livros tinham sido vendidos.
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Fiquei com a mão cansada de tanto autografar, mas no fim do dia, apesar do cansaço, eu estava feliz pela repercussão que o livro conquistou.
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Como foi escrever um romance sobre um gay sendo um heterossexual?
No início, quando resolvi metamorfosear a personagem principal de uma garota para um garoto, imaginei que viessem comentários, que pensassem ou afirmassem que eu era gay. E foi o que aconteceu. Mas isso não tem importância, pois acredito que todos somos iguais, independentemente de raça, orientação sexual, religião ou classe social. Não sou gay, mas tenho amigos gays, o que me ajudou a desenvolver o personagem.
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E os planos a partir de agora? Tem algum livro no forno?
Estou me dedicando ao teatro, ensaiando a peça Escombros, que entra em cartaz em janeiro. Mesmo assim, reservei um tempinho para escrever a minha segunda obra, que teve seis meses de trabalho. Provisoriamente se chamará Morte, Paixão e Mistério em Rainy City. Esse livro conta a história de uma cidade fictícia, onde se esconde um psicopata colecionador de olhos, dando um clima denso à vida de Clarissa e Apolo, dois irmãos de pai e mãe que se apaixonam perdidamente.
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Mas isso não é tudo... Estou agora na minha terceira criação literária, que também tem um nome provisório, Narciso Monarazo - A biografia de um garoto de programa. O livro conta a história de um adolescente que faz programa pela primeira vez acidentalmente. Acaba gostando da experiência, por ser com uma pessoa pela qual ele se sentiu atraído. Pensando que dali em diante seria tão fácil como a primeira vez, ele se envolve com outras pessoas e entra para a prostituição. Então, o rapaz percebe que não era bem o que ele pensava e que sair daquela vida não é tão fácil como imaginava. O garoto vai se afundando ainda mais e a situação piora quando ele comete um crime sem querer. Daí ele perde-se no mundo das drogas, tornando a saída da prostituição ainda mais difícil. Nesse livro não pouparei palavras, muito menos cenas de sexo, que serão contadas de forma grotesca e podre, relatando os segredos mais ardentes e dissimulados de cada personagem. O livro contará com um diálogo jovial, já que a história é composta por adolescentes. Acho que esse será mais denso e polêmico do que o Diário de Rafinha.
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Em algum de seus livros você trata de experiências pessoais?
Houve uma fase na minha vida em que eu me sentia confuso pelo fato de ter que parar de estudar e começar a trabalhar, enquanto meus amigos dormiam até tarde e saíam para se divertir. Isso me deixava um pouco mal e comecei a ter distúrbios de rebeldia, discutindo com meus pais e os desobedecendo em tudo.
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Essa foi uma das características que tirei de mim e adicionei ao Rafinha. Assim também como a rivalidade que criei entre ele e o Olavo foi resultado de uma experiência que tive no colégio. Andava brigando com um colega de sala e levamos essa antipatia até o fim do curso, mas nada comparado à rivalidade dos dois personagens (risos)... A minha era só briga de colégio mesmo.
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Após ler Diário de Rafinha e ver as sinopses de seus novos livros, me chamou a atenção a atração que você tem pela polêmica, e o fato de que seus livros têm algo de thriller. Você poderia falar um pouquinho sobre isso?
Acredito que cada escritor tem uma marca, cada artista opta por um assunto a ser tratado, e eu opto pela polêmica e as histórias não convencionais.
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Tanto no teatro, na literatura ou mesmo na passarela gosto de inovar, criar, ousar, despertar no público uma emoção, passar pra ele uma mensagem através da minha arte, causar sentimentos de indignação ou aceitação. Acho que se todo mundo cantasse, interpretasse e pintasse do mesmo modo, aí não seria mais arte, porque arte pra mim é inovar, derrubar padrões e tabus e despertar no público emoções que só podem ser despertadas através da arte.
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Quanto ao thriller, realmente é uma característica de minhas obras. Tenho paixão e gosto das coisas diferentes e às vezes até um pouco macabras; adoro assuntos que tratem da mente do ser humano, da loucura. Aliás, esse tema vai estar muito presente no segundo livro, pois gosto de contar o que muita gente é capaz de fazer para alcançar seus objetivos. Personagens assim estão presentes nos meus três livros. Claro que lapidando, exagerando um pouco e às vezes dando uma dosagem menor para que não fique repetitivo nem contando histórias já contadas. Como sempre, fugindo do convencional!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Concorram a um livro "Dário de Rafinha"






RT @obule_blogue Concorra a um exemplar do livro ‘Diário de Rafinha’, de Léo Dragone. Saiba como acessando http://bit.ly/akQs4v

Posto? Naum posto?



Estava eu sentado na frente do computador olhando algumas besteiras. Coisa de quem naum tem o que fazer, entra em um site, sai em outro e quando vc se dá conta, se pergunta:" O que é que eu tow fazendo aqui?". Então resolvi postar no blog. Mas postar o que? minha vida tá tão sem graaaaça. :( (só tem rotina).





Não ia falar sobre o "Diário de Rafinha" já estava cansado, lembrei-me da polêmica que o livro causou, todo mundo dizendo ser uma auto biografia, lembrei que tem gente que até hj me chama de Rafinha. Lembrei tmb do dia que minha mãe leu e livro e por insistências do meu pai ela contou pra ele o resumo da história. Lembro-me da cara dele quando me chamou e perguntou "Vc tá dando pra viado?" eu queria rir, me jogar no chão e me rachar na risada, mas se fizesse isso ia perder meus dois dentes da frente com um soco que ele me daria certamente. (rsrsrs...) Então, foi um processo pra explicar e o pior é que nada adiantou, até hj ele me recrimina.








Enfim não queria falar dos meus trabalhos, queria contar algo pras pessoas, mas nada me via em mente.
Daí me veio a lembrança de uma vez que eu estava com Junior e Valter, dois amigões. Estávamos na casa do Valter, sentados na cama, quando Junior falou:"Véi, reduza a quantidade de palavrões no seu blog" sem entender, perguntei: "pq?" ele me respondeu: "É feio véi, vc é um escritor, já deu algumas entrevistas e recomendou o endereço do seu blog pra galera visitar, aí quando a galera chega lá tem um monte de palavrões, nada ver." Respondi que isso naum tinha naum era problema, que eu tenho a boca porca mesmo e que eu deveria postar no blog as coisas do jeito que eu realmente sou. "Blz, claro que vc tem que ser sincero, mas a galera que visita o blog naum conhece vc pessoalmente. Tipo... Agente sabe quem vc é e gostamos de vc assim, mas a galera que visita o blog naum sabe e vão tirar conclusões do que elas vêem postado ali." Disse ele. Fiquei pensamtivo, conversamos mais um pouco e mudamos de assunto.




Depois de um tempo entendi que ele tinham razão, certa vez quando tava em casa, enquanto lia alguns posts fiquei dando risada das minhas maluquices realmente, é muito palavão.(rsrsrs...)




Mas velho eu naum consigo me conter, quando vejo alguma coisa que me stressa, eu so quero descarregar e descarregar pra mim, é dar muito palavrão kkkkkkkkk... Mas apartir de agora vou manerar mais, só naum prometo que vou parar de dar palavrões pq quando eu me stresso, parece que abri uma torneira de palavras feias. kkkk...


















Frase do Dia

"Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades
para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E
esperança suficiente para fazê-la feliz."


(Clarice Lispector)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Kadu e Maroca o bbb é de vcs!

Um rostinho bonito, corpo sexy e uma cabeça com poucos neurônios.

Foi o que pensaram que a Baiana Ana Mara mostraria no BBB10, o que vem sendo diferente. Há algun tempo a Ex-PM vem mostrando sua garra e a vontade de vencer nesse jogo.


Maroca me lembra muuuuuuuuito a minha querida irmã (Lalay). Pertubada, carismática, ousada e extrovertida, além da voz insuportavelmente estridente, principalmente quando discute com alguém, com esse jeitinho só dela, amo minha irmã e amo a Maroca, naum só pq ela lembra minha irmã, mas pela coragem, a garra e a pessoa verdadeira que ela vem se mostrando ser, nesse programa de mascarados, conquistando assim a minha torcida a seu favor.

O mesmo ouvi falarem de Kadu, "Isso aí é um garotão com um aglomerado de músculos, querendo aparecer e ser ícone sexual das mulheres, ganhando assim a permanencia na casa até o final".

Mas é incrível como as aparenças enganam, assim como a Maroca, Kadu vem mostrando que naum é só um cara bonito naum, o rapaz vem com seu carisma e simpatia, agindo com a razão e a coerência nas horas certas, centrado e tolerante sobre certos tipos de atitudes dos demais, está sempre apartando as brigas entre os confinados (já era de se esperar isso dele, daquele tamanho também, né?) rsrsr... e me surpreendeu com sua calma, quando tentava acalmar Eliéser que estava no auge de um showsinho. Dono de um coração enorme, o cara é brother e um belo de um palhaço, kkkkkkk...






sábado, 20 de fevereiro de 2010

Abaixo o "Personagem" Marcelo Dourado


Hj acordei sem ter o que fazer e fui navegar na internet, entre um site e outro, li algumas notícias sobre o Big Brither Brasil 10 e fiquei extremamente chocado com a repercussão que o "personagem" Marcelo Dourado está tendo aqui fora.

Naum pude acreditar quando vi que ele está sendo o PREFERIDO pelo público. Velho, em que país nós estamos? Pelo menos na pesquisa que eu fiz notei a preferência do público pelo Dourado.

Aí eu fico pensando, será que esse povo é certo?
Uma pessoa que entra na casa ameaçando bater em mulher (foi isso que ele fez com a Cacau, dizendo que lá fora teria amigas que fariam o serviço por ele), com preconceitos contra alguns participantes pela condição sexual e após voltar de um paredão muda de personalidade totalmente, dizendo naum ser preconceituoso, ainda assim é considerado favorito?
Pelo amor de Deus, o cara tem uma tatuagem com símbolo Nazista... Acho que isso é o bastante, pq segundo o meu ponto de vista, uma pessoa evoluída e "sem preconceitos" jamais cravaria na pele um símbolo representante do preconceito contra homossexuais, ciganos, judeus, entre outras categorias ASSASSINADAS pelo Nazismo. (Me corrijam se eu estiver errado). E, ainda assim, esse cidadão ganha a preferência do público?

Muitos devem estar pensando que isso é apenas uma cisma com o participante de um Reality Show, mas tenho certeza que a "minoria" entende muito bem o que quero dizer. Ali naquele programa tá aparecendo apenas uma centelha do que acontece no Brasil todos os dias: Gays sendo assassinados brutalmente, negros sendo descriminados e permanecendo escravos de uma sociedade branca, ainda que digam que a escravidão foi abolida há num sei quantos anos atrás, o que num passa de uma "grande mentira". Sim, pq até hj negros trabalham em casas de brancos, em shoppings como zeladores e segurança; como porteiros de prédios de luxo; lavadeiras de roupas de madames... (no meu ponto de vista, fazendo o trabalho pesado, enquanto que os brancos repousam e ficam reclamando "Maria, o café tá sem açúcar; José, você esqueceu o portão da garagem aberto; Manoel, vai levar as crianças para passear no zoológico...).
Negros nesse país e, especialmente em Salvador, estão, na maioria das vezes, ocupando cargo de: empregado subalterno, cozinheiro, lavador e guardador de carro; e os filhos desses negros, as crianças pobres e negras, estão nos semáforos pedindo esmolas para sobreviver, ao invés de estarem em escolas; são, na maioria, favelados, vivendo na miséria, na Cidade Baixa e no Subúrbio Ferroviário, enquanto a elite frequenta os cinemas, teatros, cafés, restaurantes caros, posam de bons nos camarotes vips e vivem na "Cidade Alta", tristes exemplos de uma cidade que é divulgada na mídia como "Terra da Felicidade"; tristes exemplos dos quais sou testemunha todos os dias nas ruas e que também percebi no carnaval.

E nessas idas e vindas pela internet, encontrei mais uma prova da ignorância e do preconceito do Personagem preferido do Brasil:

"Marcelo Dourado levantou polêmica, na manhã desta terça-feira (2), durante o banho de piscina. O lutador disse para os colegas que um homem que tem AIDS em “algum momento teve relação com outro homem”. “Hetero não pega AIDS, isso eu digo porque eu conversei com médicos e eles me disseram isso. Um homem transmite para outro homem, mas uma mulher não passa para o homem”, afirmou.

Elenita não gostou do que ouviu e argumentou: “Dourado, se a pessoa tem AIDS ela vai passar e a quantidade de mulheres casadas que contraem a doença é enorme”.

“Se a mulher casada tem a doença é porque o marido dela foi errado e em algum momento foi bissexual”, retrucou. Serginho não concordou com o argumento e disse isso para os colegas.

“Eu acho que isso que você está falando é um retrocesso. A gente lutou tanto para que as pessoas soubessem da prevenção e você fala isso?”, afirmou Elenita.

Para apimentar mais a discussão, Dourado ainda soltou: “eu não uso camisinha com as minhas namoradas e ninguém vai me fazer mudar isso”. Uilliam concordou: “se é uma mulher com quem eu tenho relação e namoro, não vou querer usar camisinha”.

“Eu só não vou usar depois de ver o exame do cara”, afirmou Serginho. “Ainda bem que aqui está todo mundo limpinho, todos passaram por exames, né?”, brincou Anamara."
(fonte:
Site da Abril )


E é com esse jeitão machista, preconceituoso, Homofóbico, Ignorante, entre outras mil "qualidades", que o Brother Marcelo Dourado vai levar esse 1,5 milhão.

É gente, esse aí merece realmente o título de Big Brother Brasil, é o ícone do estágio em que esse país se encontra.



ABAIXO A DESIGUALDADE
















quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Show da Gostosa(Beyoncé) abri meu carnaval!kkk...





Fala galera...
Bem, depois de fik uma semana inteira longe do blog, estou de volta para contar a vcs o turbilhão que foi a minha semana.
Tudo começou na quarta-feira (11/02), quando fui ao tão esperado show da gostosa "Beyoncé".
Velho, a mulher é demais, aquilo num foi um show, foi um mega espetáculo. Cheguei às 19:30 no Parque de Exposições e segui pro camarote Cerveja e Cia. Após alguns minutos, começou o show da deliciosa da Ivete, ali é outra que bota pra fuder. kkkkkkkkk...
Enfim, curtir o show na manha e um pouco ansioso, naum sabia se queria que Ivete ficasse ou fosse embora. Quando ela cantou a última música, "Vai Buscar Dalila", senti um remorso e um pouco de culpa por ter torcido pro show acabar, mas em breve poderei pedir-lhe desculpas pessoalmente. Hehehe...

Enfim, com um pouco de atraso, entrou a Gostosa Beyonce...
Véi, a mulher parece que tem... sei lá, uma pilha inesgotável naquele corpo. Babei vendo ela cantar e dançar "Crazy in Love". Aff! demais.
E eu tava alucinado no meio daquele povo metido, sim... pq só tinha patricinha, mauricinho e umas peruas patéticas ,eles que me desculpem mas esse povo que tem dinheiro "se acha" véi...
A galera num se permitia gritar um "UHU", bater palmas, levantar os braços, entrar no clima, pq um show daquele, é foda, tá ligado? E eu MUTCHU DODHO, cantava as músicas tudo embolado, num fazia nem ideia do que ela tava falando e num parava de gritar "GOSTOSA!" kkkkkk...
Velho, vc num tem noção como aquela galera me olhava e eu num tava nem aí, eles que se fodam, kkkKK... e gritava mesmo "GOSTOSA! UHU"... Foi resenha, já no final, que chegou uma louca e igual a mim ficou do meu lado e foi só alegria.


BEYONCÉ,VALEU PELO SHOW VOCÊ É A MELHOR!







Voltando e mudando de asunto, na quinta-feira acordei com todo gás para o primeiro dia de carnaval. Iixiiiiiiiii só alegria, liguei pra meu brother Júnior e marquei pra gente sair à noite. No horário combinado ele passou na minha casa e descemos juntos pra Barra.
Quando agente chegou lá, encontramos um brother meu, Fábio, e ficamos nós três só curtindo ao som de Aline Rosa, depois de Tomate. Após um tempo chegou um brother de Fábio e chamou a gente pra sair nos mascarados com ele. Num tinha outra coisa melhor mesmo pra fazer, mesmo?


Compramos umas máscaras, quer dizer... eles compraram mascaras, eu comprei chupeta, orelha de coelhinho, kkkk... Júnior comprou uma peruca rosa ridícula, ainda me perguntou se tava bonito. Quando olhei pra ele quase caio na gargalhada, mas tava muito apressado pra isso. Sair puxando ele pelo braço, "tá massa, pivete, tá massa", falei, enquanto corria pro meio da putaria e foi só alegria.

Começou a chover, a gente pulou, dançou na maior resenha, depois de um tempo de percurso a gente notou que o bloco tava cheio de gay, e foi uma resenha só. "Eles num gostam? deixa eles 'ser feliz', é carnaval!", eu disse pra Júnior. Só que ser feliz é uma coisa e vir pra cá me agarrar é totalmente diferente. Pois é, vieram dois cidadãos imensos e me cercaram, um me agarrou e queria me beijar. "Tu acha que eu ia deixar?", véi?
Aquilo me extressou, ói eu num tenho preconceito com porra de nada, acho que cada um tem que ser feliz do jeito que gosta e viva a putaria!kkkkkkkkk...
Mas vir pra cá me agarrar? O cara tava vendo que eu num tava gostando e tava na bruxa, literalmente. Ele tava decidido a me beijar. Me injuriei, peguei ele pela camisa, puxei com toda força pra cima de mim e fiz uma barreira com meu braço no pescoço dele e quanto mais eu puxava a camisa, mais eu empurrava com o braço. "VC VAI ME SOLTAR!?", gritei pra ele. Oxe, na hora ele ficou sem graça, aí me soltou e saiu rindo, "ele num gosta de brincadeira naum", disse ele pro cara que tava com ele.
Num gosta de brincadeira naum véi, brinco com todo mundo, de todo jeito, mas fazer uma coisa que eu num kero, levando na brincadeira? Vá-se pru'ma porra. Fora isso, que foi até divertido, "depois", foi tudo massa e sábado eu tava lá de novo, domingo outra vez e segunda, novamente, kkkk... mas esses três dias fui de camarote e foi só resenha, ki nem dá pra contar, se naum vou passar o dia todo aki, rsrsr...

Bem, por hj é só, Beijos e queijos e até a proxima resenha, hehehe...




Ser feliz é Viver Intensamente

"Ser feliz não é ter uma vida isenta de perdas e frustrações.
É ser alegre, mesmo se vier a chorar;
É viver intensamente, mesmo no leito de um hospital;
É nunca deixar de sonhar, mesmo se tiver pesadelos;
É dialogar consigo mesmo, ainda que a solidão o cerque;
É sempre ser jovem, mesmo se os cabelos embranquecerem. É contar histórias para os filhos, mesmo se o tempo for escasso;

É amar os pais, mesmo se eles não compreenderem;
É agradecer muito, mesmo se as coisas derem erradas;
É transformar erros em lições de vida;
Ser feliz é sentir o sabor da água, sentir o frescor de uma brisa a tocar-lhe o rosto, é sentir o cheiro de terra molhada;
É extrair das pequenas coisas, grandes emoções;
É encontrar todos os dias, motivos para sorrir, mesmo que não existam grandes fatos;
É rir de suas próprias tolices;
É não desistir de quem se ama, mesmo se houver decepções;
É ter amigos para pedir consolo e dividir alegrias;
É agradecer a Deus pelo espetáculo da vida... e perceber o quanto é facil e simples ser feliz..."

sábado, 30 de janeiro de 2010

Lançamento no Forum Social Mundial









Hj acordei do jeito que eu gosto: saltei da cama às 8:30 da manhã, tomei um banho e corri pra academia. "Também pudera, né?", mais de uma semana longe das barras e halteres...





Mas o motivo dessa agitação toda é que fui indicado pela minha agência para desfilar para alguns scouters que estariam selecionando modelos para a coleção primavera-verão de suas respectivas lojas, então estou a todo gás para malhar e chegar lá em forma pra naum repetir o episódio que ocorreu comigo na seleção passada. Deixa eu contar pra vcs...










Estavam precisando de três modelos e eu fiquei entre os 5 escolhidos, mas como eles só precisavam de três, escolheram uns caras ridículos só por causa do físico. Saí de lá injuriado, minha vontade era mandar eles todos irem tomar no CÚ. É, com acento agudo mesmo pra dar a impressão de mais forte. kkkk...

Mas como eu sou um menino muuuuuito bonzinho (hehehe...), naum fiz e voltei pra casa com o rabinho entre as pernas. Então, pra naum ocorrer o mesmo episódio, tow me cuidando com antecedência, até pq naquela seleção eu nem malhava. Mas agora estava indo preparado, quero provar que o "papai" aki agora está precavido, hehehe...

Voltemos ao assunto. Fui malhar e voltei pra casa de boa, passei o resto do dia em casa e à noite fui pra o Forum Social Mundial, para o qual fui convidado a lançar novamente o meu livro "Diário de Rafinha. As duas faces de um amor".







Galera, desculpe naum ter postado aki no blog antes ou ter avisado. É que sou tão desleixado pra essas coisas, além do mais o meu assessor de imprensa também estava muuuuuito ocupado, pois ele havia se responsabilizado para dirigir o evento e me avisou que naum teria tempo de divulgar meu lançamento. Sobrou pra mim, né? ou melhor, num sobrou pra ninguém, pq eu num divulguei nada mesmo rsrsr...

Enfim... cheguei ao forum por volta das 7:00hs da noite. Os lançamentos de livros do projeto Alma Brasileira (dentre os quais o meu estava incluso), já haviam começado. Então procurei uma cadeira e me sentei. Tinha muita coisa interessante, após um tempo fui chamado para falar sobre o livro e assim foi. Depois fomos a um coquetel e aos autógrafos que, por sinal, foram mais do que eu esperava. Tinha gente que nem conhecia o livro, só pelas palavrinhas que dei minutos antes ficaram curiosos, compraram e me pediram autógrafos, com direito a foto de recordação, "é acho que estou ficando bom na minha auto-propaganda" rsrsr... Assessores de imprensa, quem precisa deles, quando vc é um cara excelente e com qualidades iguais às minhas? heheh... (Falsa modéstia) no popular (Cu doce).
É, a noite foi ótima apesar de estar agora em pleno sábado à noite, pronto pra dormir foi ótima, afinal até Deus precisou de um dia para descansar, naum é?
Então é isso galera, vou continuar trabalhando no meu novo projeto que já está no forno e logo, logo terei mais histórias pra contar.
Beijos e queijos e até breve.
fui...

Frase do Dia

"Um artista nunca pode ser absolutamente ele mesmo em público, pelo simples fato de estar em público. Pelo menos, ele precisa sempre de ter alguma forma de defesa. "


(John Lennon)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Concentração é tudo



Acordei às 9:15hs, com a sensação que hj o meu dia seria mais um daqueles dias rotineiros. Levantei, escovei os dentes e fui assistir desenho, levantei pra preparar um café, enquanto esperava começar meu desenho preferido (Dragon ball Z) rsrs...

Enfim, à tarde, fui ao shopping com um amigo pra ele ver uma antena para a tv a cabo que ele tinha acabado de comprar.

A noite fui pro curso de teatro, que também naum tava muito animado, pois só apareceram 3 alunos, contando comigo.

Mas foi daí que percebi que a aula naum seria tão chata como parecia, muito pelo contrário, foi a MELHOR aula de teatro que ja fiz em toda minha existência. Velho, vc naum tem noção...

Deixa eu resumir a minha trajetória teatral pra vcs.

Tudo começou no dia 6 de janeiro de 2009, quando entrei pra minha primeira oficina de teatro que teve um mês de duração. Durante essa oficina fui aprendendo exercícios para soltar o corpo, se desinibir e tals... mas a fazer teatro que é bom, NADA. Em abril, voltei a fazer mais uma oficina, com duração de um mês, novamente um desastre.
Meu sonho era que aquilo acabasse logo. Tinha um tal de um exercício em que a gente corria pela sala e ficava jogando uma bolinha verde pra lá e pra cá. "Ô, pai, dai-me forças", resmungava comigo mesmo, acabando essa tortura e fazendo uma mostra ridícula no final, em que os personagens passavam o tempo todo num ônibus fictício, só pra nós, é claro, pq eu duvido que quem tava assistindo conseguiu enxergar algum ônibus ali e, se conseguissem, imaginavam um ônibus gigaaaaaaaaaaaaante com saídas e entradas de todo lado, (VC PODE IMAGINAR O BREGA QUE FOI AQUILO?). Enfim, acabando essa oficina que eu nunca deveria ter entrado, segui para um curso mais puxado, que duraria 8 meses, mas pra mim só durou 5 pq odiava exercícios e faltava todas as aulas. Só passei a frequentar quando foi entregue o texto da peça que apresentaríamos no fim do curso...
Até aí, tudo bem... ou melhor, eu pensei que estava tudo bem. Assim, o nosso professor e direitor marcou duas leituras de textos antes das apresentações. Quer dizer, duas leituras de textos performáticas. A única diferença dessa leitura para a peça era que naum iríamos usar cenário nem figurino, o que fica muito mais difícil pra passar aquela verdade pra platéia. Resultado: "O LEOZINHO BONITINHO QUE SE ACHAVA O MÁXIMO EM INTERPRETAÇÃO FOI UM VERDADEIRO ROBÔ, SEM EMOÇÃO, SEM NEXO, SEM NADA.
Chorei muito quando saí de lá. No segundo dia decidi que se eu repetisse o mesmo "espetáculo" que fiz na primeira vez, sairia do teatro e nunca mais voltava em um palco. Resultado? por insistência e ousadia consegui fazer 1% diferente. Digamos, foi menos "pior" pra naum dizerem que naum tenho auto-estima (rsrs..)... Até pq eu naum tinha preparação. Enfim, montamos uma companhia e eu fui fazer um curso extra por fora, pra tentar melhorar o que eu chamava de "talento".

E foi aí que o inusitado aconteceu. "Lá naquela aula que so apareceram 3 alunos, contando comigo lembra?" Então, o professor fez um pontinho com uma caneta verde na parede e em volta do ponto uma espiral. Depois pediu pra que nós ficássemos de pé e olhássemos somente pra aquele ponto, pra que a gente se concentrasse e, mesmo que o mundo acabasse para nós só existia aquele ponto e assim foi. Cravei meus olhos no bendito do ponto verde, que nem uma avalanche iria tirar meus olhos dele. Foram 30 minutos ali parado (EU ACHO, RSRS...), olhando pra aquele ponto. Isso, o ponto vinha em cima de mim, corria pela parede, sumia e aparecia. Todos a minha volta desapareceram, era só eu e ele, o ponto. Depois de quase pedir PPU, Fábio, o diretor, mandou a gente sentar, fechar os olhos e desligar tudo da nossa mente, penssar em absolutamente nada, só se concentrar. E assim foi... Velho, meu corpo ia se entortando e eu fazendo força pra manter ele ereto e meu pescoço ia caindo sozinho, até que cansei e deixei meu corpo ficar todo torto. Eu num tava dentro dele mesmo (JURO QUE NAUM), eu me concentrei de tal forma que acho que saí do meu corpo, viajei dentro do nada, naum tinha mais o auto controle do corpo, minha respiração parou e naum me fez falta alguma. Ou então eu respirava muito discretamente, pq naum sentia o oxigênio entrar e sair por minha narinas. Depois de um tempo o diretor mandou a gente mexer os dedos das mãos bem devagar. Eu podia ouvir ele, mas obedecer as ordens era difícil, parecia que eu tava preso em outra dimensão. Vc pode imaginar? E quando ele viu que eu naum conseguia fazer o que ele pedia, veio até mim e me ajudou, guiando minhas mãos. Quando despertei foi uma sensação incrível: tava cansado e fraco. Fábio disse que o movimento seria repetido até que nós nos acostumássemos, para ter o domínio sobre o nosso corpo, para fazer com ele tudo o que a arte nos exige e eu adorei isso. Foi aí que percebi que nunca me entreguei de verdade para o teatro, que nunca parei e disse para mim mesmo "eu vou me concentrar para interpretar".
Então passei uma borracha em cima de tudo que já fiz no teatro e registrei esse como meu primeiro dia de aula.


Frase do Dia

"Nada é mais eficaz do que inspirar e expirar lenta e profundamente para administrar algo que você não pode controlar, e a seguir se concentrar naquilo que está bem na sua frente."

(Oprah Winfrey)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Não importa as armas que vc use,o importante é fugir da rotina








Acordei às 10:00 hs da manhã, fiquei rolando na cama, me espreguiçando, bocejando, sem coragem pra levantar.



Lembrei que tinha academia e quis naum ter lembrado. Daí resolvi fazer o que sempre faço quando estou com preguiça de fazer algo. Olhei o relógio no visor do meu celular, já eram 10:15h, daí comecei a pensar: "são 10:15, a academia fecha às 11:30 para substituir os funcionários do turno matutino pelos do vespertino.



Então, daqui que eu levante, tome café, escove os dentes, tome banho, me arrume, saia de casa e caminhe uns 10 minutos até chegar lá, já seriam 11:15 e então eu só terei 15 menutos."
-Ninguem merece - lamentei.
É, a academia fica pra amanhã.




Levantei e procurei o que fazer, sem muito sucesso...
Tentei escrever um pouco, mas naum me vinha nenhum tipo de inspiração. Joguei o caderno de lado e tentei retomar minha leitura do livro "O Retrato de Dorian Gray". A concentração naum me vinha, lia e relia o primeiro parágrafo, mas naum absorvia a imagem que a história me passava, desisto.




Voltei pra cama e vi que eu naum devia ter acordado, eu estava no meu excesso de desleixo. É, às vezes é assim, eu acordo com uma má vontade incrível, naum consigo fazer nada e isso me extressa pq eu sempre gostei de movimentação, odeio rotina e estou sempre tentando mudar meu estilo de vida.






Então me peguei ali, deitado, fazendo nada e me dei conta que lá fora um sol brilhava resplandecente. Imaginei que algumas pessoas iam a praia, outras trabalhavam, algumas passeavam no shopping etc...
Às pessoas viviam, e eu? Estava ali, deitado, fazendo nada.
Me levantei e fui direto pro banheiro, tomar um banho e mandar em bora toda aquela maresia.




Tomei um banho gostoso, demorado, com bastante espuma, a agua estava fresca e eu naum setia vontade de sair dali tão cedo, fiquei parado embaicho do chuveiro deixando a agua cair sobre mim, fechei os olhos e fiquei ali por um tempo. Até que me dei conta que eu estava de novo no mergulhado na maresia, só que agora debaixo do chuveiro.




-Porra ninguém merece, hj realmente eu naum devia ter acordado, resmunguei.
Saí do banheiro e fui botar uma roupa. Enquanto me vestia resolvi ligar pra algum dos meu amigos e marcar uma praia, até que naum era uma má ideia.
Alô, bom dia, Ricardo está? - perguntei, quando reconheci a voz da velha rabugenta que se dizia vó dele (ela que num ouça isso) "rsrsrsrsr..."
-Tá no colégio - respondeu a insuportável.
-Ah,vlw.





Desliguei e fui tentar outro contato, mas tava difícil encontrar algun amigo disponível na quarta feira pela manhã, naum que seja muito difícil, mas naquele dia realmente às coisas estavam difíceis pra mim. Lembrei da minha última alternativa o Diego, ops... mas peraí...




Diego é um amigo que mora no meu prédio. Sempre saíamos juntos, mas depois que comecei a fazer teatro naum tinha muito tempo pras nossas resenhas. Mas, sempre que dava, a gente colocava a resenha em dia no playground. Quando entrei pro curso de modelo e comecei a me enturmar com a galera, naum sobrou nenhum tempo pro meu vizinho brother. Inclusive, tinha visto ele na noite passada e notei uma certa indiferença dele comigo, agora como é que eu iria com a maior cara de pau chamar ele pra pegar uma praia?





O jeito seria bolar um plano legal pra me aproximar dele. O que eu naum podia, era ficar o dia dentro de casa fazendo nada.


-O que é que vc quer Léo? - perguntou o Diego, após atender o celular.


-Fala pacero! véi vc sumiu, qual foi? - tentei um teatrinho.


-Sumi o que cara de pau, vc que tá metido véi, nem kero papo com vc. disse ele.


-Porra véi, foi mal, mas eu tava ocupadão pacero. O teatro me esfola, é ensaio todo dia e agora com esse curso de modelo piorou. Tentei me explicar, e fiquei feliz por perceber que ele já estava baiixando a guarda quando pronunciou com um tom intediado o famoso...



-hum...


-Sim pow,liguei pra te falar que Dandara me chamou pra ir pra praia com ela e as primas dela,vamo com a gente?


Eu sabia que ele naum ia recusar esse convite por nada,pq ele era afinsão da Dandara então toparia na hora ir pra praia com agente.


-Oxe eu vi Dandara nesse istante lá embaixo e ela num me disse nada.Gelei quando ele disse isso."êta porra e agora?"pensei comigo mesmo.


-Ah meu filho Acabei de ver Dandara no play ela me chamou pra ir pra praia, ainda perguntou por vc,eu disse que ia te chamar aí ela disse"chame mesmo."Ah véi mais se num tiver afim blz.


-Naum pow!eu vou.disse Diego quase gritando.


-Blz então quando tiver pronto passa aki,ela ja devi ter ido com ás meninas agente vai se encontar lá.


-Blz,tow indo.Diego parecia apressado até pra desligar o telefone.


Hehehehe...eu sei que ele vai arancar meus ovos quando descobrir,mais o que eu naum posso é ficar trancado em casa,alem do mais essa era a unica maneira de fazer as pazes com meu brother.





Frase do Dia



"Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porqe sua consciência é o que você é,e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles."
(BobMarley)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Nova posição sexual "Tulipa Roxa"


Galera recebi esse email de um amigo e resolvi dividir com vcs...


"TULIPA ROXA !!! …..

Zé namorava Maria há 5 anos.

Uma moreninha

de corpo escultural,
Bundinha perfeita,

peitinho durinho de olhar para cima…
Simplesmente as medidas de uma Deusa grega.

Só havia
um problema para José:
até hoje Maria não tinha

liberado nada mais

que uns amassos.

Um dia, os dois a rolar pelo sofá,

pega aqui, pega ali,

mão naquilo,
aquilo na mão, etc.,
José começou a tirar a blusinha de Maria, abriu sua
calça e quando achou que
finalmente ia rolar.
Maria cortou o barato falando:
- José, eu sou moça de família. Só vou transar com
você depois de casar.
Quando acontecer, até tulipa roxa eu farei com você.
Sem entender o que era ‘tulipa roxa’ José levantou-se
e saiu. Foi à casa de
Joana, uma loirinha aguada que era um caso antigo
dele, daquelas que
liberava geral. Ao chegar José não pensou duas vezes e
foi logo para cima de Joana.
Rola prá cá, rola prá lá, depois de várias posições
ele não pensou mais e disse:
- Joana, não acha que já estamos sem muitas idéias
para nossas transas?
- Também acho, Morzinho.
- Então, quem sabe você
poderia fazer uma tulipa roxa?
Joana ficou branca e logo gritou:
- QUEM VOCÊ PENSA QUE SOU? POSSO SER SUA AMANTE,
FAZER TODO TIPO DE
SACANAGEM, MAS VOCÊ ESTA ACHANDO QUE SOU DESSAS QUE
FAZEM TULIPA ROXA?
A MOÇA ENFIOU A MÃO NA CARA DO COITADO! – FORA DAQUI,
JÁ!!
Jogou tudo o que tinha em cima de José, que não teve
alternativa a não ser
sair correndo, com as calças na mão. No dia seguinte
José foi para o trabalho, mas não parava de pensar como deveria ser
a tal ‘TULIPA ROXA’.
Claro que não perguntou para nenhum amigo, pois não
queria passar vergonha.
A solução seria uma visita ao puteiro local (tipo
Café Monique, Privê Panteras). Para lá se
dirigiu, à
noite. Depois de beber umas e outras,
sentiu-se preparado e
chamou uma das ‘garotas’, linda, de parar o
trânsito.
Ao chegar ao quarto foi logo perguntando:
- Você faz realmente tudo?
- Claro. Estou aqui pra isso, fofinho.
- Qualquer coisa, mesmo?
- Sendo franca : estou aqui para ganhar dinheiro e faço
tudo o que for; preciso, anal, oral, o que você quiser.
- Então vamos começar logo com a tulipa roxa? – Sem
pensar, a putinha tascou
um tremendo tapa na cara de José e foi gritando:
- SEU SEM VERGONHA. SOU PUTA, MAS NÃO SOU QUALQUER
UMA. QUEM VOCÊ PENSA QUE
EU SOU?!!! – A VAGABUNDA ENFIOU A MÃO NA CARA DO
COITADO , DE NOVO!
E continuou gritando, enquanto fora do quarto todo o
mundo escutava seus
berros. Sem entender o que estava acontecendo
o ’segurança’ (vamos ser
francos, o cafetão do local) invade o quarto,
irritado, pergunta:
- Senhor, o que está acontecendo aqui?
- Meu caro, eu só perguntei se ela fazia de tudo. –
respondeu José..
- Ora, aqui todas fazem de tudo. Não estou
entendendo.
- disse o cafetão.
- Mas, quando eu pedi para ela fazer tulipa roxa ela
enlouqueceu…
Sem deixar José concluir a frase o cafetão saca
revólver e vai berrando:
- AQUI É UM PUTEIRO DE RESPEITO, MINHAS MENINAS NÃO
SÃO DESSE TIPO. SAIA
DAQUI, SEU FILHO-DA-PUTA, SENÃO TE FURO O RABO!!!
E José , novamente sem ter escolha, saiu correndo e
Foi para a casa de Maria..
Ao chegar, falou:
- Maria, case comigo, agora, por favor. – Afinal,
José não agüentava mais não saber o que era tulipa
roxa.
Dois dias depois casaram-se e foram para a lua de mel.
José esperançoso.
Mas no caminho da lua de mel, sofreram um acidente
Maria morreu. Até hoje
José chora. Não de saudade, e sim de raiva, pois não
conseguiu descobrir o
que é tulipa roxa. E NÓS, também, vamos ficar com
raiva.
Afinal, se José não descobriu o que é tulipa roxa,
muito menos eu, que só
recebi esta mensagem de um filho-da-puta que também
não sabia, e perdi um
tempão lendo essa porra deste e-mail e não descobri
O que é essa merda de tulipa roxa.
Então pensei, ‘ Por que não dividir a frustração com vocês? ‘

Afinal, vocês são meus amigos."

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Verdades tem que ser ditas

Hj lembrei-me da minha infância, quando eu tinha meus 10 anos e vivia aprontando todas, junto com meus primos. Lembro-me que sempre que meu avô corria atrás da gente com o cinturão na mão, minhas tias interferiam: "Léo é bonzinho, naum merece apanhar". Mas nem sempre me poupavam da cinta quente queimando minha pele. Quando isso acontecia, recebia os mimos das titias comovidas com o sofrimento do sobrinho, gentil, meigo, alegre e "inocente".

Mas devo confessar pra vcs, nunca fui um garoto com todas essas qualidades. Minhas tias que nunca leiam isso (rsrsrs...).

Quando cresci, percebi que naum era tão inocente assim. Era uma criança "inocente", sim, mas com um certo entendimento. Enquanto os ótarios dos meus primos aprontavam e se mostravam "as pestes", eu, usando aquele velho ditado: "dava as unhadas e escondia as unhas". Era uma maneira de me camuflar, aprontar, como toda criança normal, mas continuar com a fama de garoto bonzinho. Assim, ganharia tudo que desejasse dos adultos.

Na adolescencia, resolvi deixar de lado a prática, pois já era do meu conhecimento que aquilo naum tinha outro nome, a naum ser, "falsidade". Antes eu naum sabia disso, mas hj eu sei que usar aquela tática naum seria algo correto. Deixei aquele menino na caixa da minha infância e tornei-me um garoto sincero acima de tudo, de opinião própria e totalmente transparente, goste de mim quem gostar.

Admiro Gregório de Matos, Bon Jovi, Bruna Surfistinha, Amy Whinehouse, Cazuza entre outros... Os admiro pq eles são verdadeiros, autênticos, fazem o que gostam (alguns, faziam) e dane-se quem naum gostar.

Essa semana recebi um email dizendo que eu fui selecionado para participar de uma antologia poética. Junto com o aviso veio o poema com o qual eu estava participando, que dizia o seguinte:



O amor

Que sentimento complicado que nem a poderosa ciência é capaz de entender.
Um sentimento que nos faz sorrir... e nos faz chorar.
Nos faz esquecer e às vezes relembrar.
Como é possível ver uma pessoa e sentir o coração acelerar, o corpo arrepiar e as pernas balançar?
Como é possível o mesmo sentimento causar ciúmes, raiva e vontade de matar?
Vá tentar decifrar o amor!
Melhor não. Mas de uma coisa eu sei. Todos nós, vivos e mortos,
jovens e velhos, se não sentimos, um dia haveremos de sentir. Não é
como a alegria, que nos deixa um sorriso estampado no rosto.
Nem como a tristeza, que nos arranca a alegria sem o mínimo
esforço.
Mas sim sensações diversas, que é bom nem citar, mas que, juntas
por uma só força, nos faz sentir o prazer inexplicável de amar.

"Aff! fui eu quem escreveu isso? Que poema mais sem graça", pensei comigo mesmo. Sem graça sim, pois é uma coisa que qualquer um podia escrever. Pra que falar de uma coisa que todo mundo já sabe?
Sinceramente, naum é esse tipo de poesia que pretendo escrever. O dono da antologia que me desculpe, mas esse poema parece mais com relatos de corno sofredor (rsrsrs...).

Tenho aqui dois poemas pelos quais me identifiquei e os quais achei muito mais verdadeiros. Vejam só:


A puta

Quero conhecer a puta.
A puta da cidade. A única.
A fornecedora.
Na rua de Baixo
Onde é proibido passar.
Onde o ar é vidro ardendo
E labaredas torram a língua
De quem disser: Eu quero
A puta
Quero a puta quero a puta.

Ela arreganha dentes largos
De longe. Na mata do cabelo
Se abre toda, chupante
Boca de mina amanteigada
Quente. A puta quente.

É preciso crescer esta noite inteira sem parar
De crescer e querer
A puta que não sabe
O gosto do desejo do menino
O gosto menino
Que nem o menino
Sabe, e quer saber, querendo a puta.

(Carlos Drummond de Andrade)



Pica-Flor

A uma freira que satirizando a delgada
fisionomia do poeta lhe chamou "Pica-Flor".

Se Pica-Flor me chamais,
Pica-Flor aceito ser,
Mas resta agora saber,
Se no nome que me dais,
Meteia a flor que guardais
No passarinho melhor!
Se me dais este favor,
Sendo só de mim o Pica,
E o mais vosso, claro fica,
Que fico então Pica-Flor.


(Gregório de Matos e Guerra)



Esses, sim, são poemas ricos, poemas que nem todos têm coragem de escrever ou publicar. Que pena!

Trecho do livro "Bruna surfistinha-O Doce Veneno do Escorpião":

"Hoje posso dizer que nenhuma fantasia me assusta mais, pois já fiz e vi de tudo. Algumas foram um tanto estranhas, confesso. Porém, acho que o mais importante é as pessoas não terem vergonha nem medo de realizar suas fantasias"


Essa frase por exemplo, naum devi ser vista apenas pelo lado sexual e sim como um todo,pela fantasia de falar o que pensa,de ser verdadeiro,de agir de modo pelo qual vc esteja bem com sigo mesmo e naum pelo que ás pessoas vão pensar.

domingo, 10 de janeiro de 2010

A arte de emocionar



Hj acordei com aquela ressaca, consequência da balada na madrugada anterior, caminhei ainda sonolento pelo corredor e fui direto pra cozinha, secar uma garrafa de água. Na porta da geladeira tinha um bilhete dizendo:
.
"Fui na casa de sua vó estarei de volta às 16:00, tem café pronto, é só esquentar, o leite tá na geladeira e acho que ainda tem pão.

beijOs mamãe".
.
Só aí foi que me dei conta que naum tinha ninguém em casa, esquentei o café e o leite e quando procurei o pão, só havia migalhas no saco plástico dentro do armário. "Ah, que ótimo", lamentei. Estava com desejo de comer pão e saí com a cara de maluco mesmo que estava pra ir na padaria, coloquei apenas um óculos escuros para cobrir os olhos inchados de sono...
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No playground encontrei um amigo que veio logo me parabenizando pelo meu livro, que ele tinha acabado de ler, mas em seguida me confessou que embora a história fosse boa, ele achou tudo muito estranho e disse que passou o livro todo indignado com o personagem Rafael. Indignou-se porque, além de ser heterosexual ele era muito machista. Além disso ele perguntou se podia ser sincero comigo, eu disse que sim, claro, adoro sinceridade, mesmo se ela for me aniquilar, mas sendo boa ou naum, acredito que é só através dela que vou saber se estou pelo caminho certo, se tem algo a ser melhorado, enfim...
.
Meu amigo disse que achava melhor eu naum escrever esse tipo de histórias, que era pra eu pegar mais leve, ainda mais esse assunto de homosexualidade que, querendo ou naum, ainda é algo muito discutido e discriminado na sociedade, e que além do livro parecer uma auto-biografia as pessoas podiam pensar que eu era gay. Ouvindo todas aquelas sinceridades do meu amigo eu ri, apenas ri... Ele disse que naum estava entendendo. Então eu lhe expliquei que eu estava certo da minha sexualidade e que naum me importava o que pensam, o que falam e o que deduzem sobre mim, o importante é eu saber quem eu sou, eu saber do meu caráter e me conhecer profundamente. Acho que isso é o que importa, se conhecer e estar bem consigo mesmo.
.
Logo depois respondi-lhe que quanto às pessoas pensarem que o livro é uma auto-biografia, eu naum me importava. Passei ali, sim, algumas coisas acontecidas comigo ou com amigos meus que chegaram ao meu conhecimento e se pensassem que sou gay, normal, naum me ofendo com isso. Ali naum sou eu, naum é o que eu sou, naum é a minha história de vida e sim a minha arte. E o artista naum tem sexo, naum tem idade, naum tem opção sexual. O artista é apenas arte.
.
Após a converssa segui, finalmente, para a padaria, pensando no tempo em que eu ainda escrevia esse primeiro livro, e que um dia minha mãe, mexendo nas minhas coisas, achou esses textos e pensou ser um diário meu. Ela se indignou tanto a ponto de rasgar tudo. Quando cheguei ela me veio logo com sermões e perguntando o que significava aquilo. No primeiro momento eu ri, mas quando vi aquelas páginas de dias de trabalho rasgadas, as lágrimas me vieram aos olhos.
.
Hoje eu rio da situação porque, querendo ou naum, eu consegui despertar na minha mãe o sentimento de indignação (rsrsrs...), e decidi dali pra frente naum poupar palavras e histórias para escrevê-las. Mesmo sendo elas as mais sórdidas, colocarei no papel e publicarei sem medo, sem grilos e me dei conta que é disso que eu gosto, de levantar suspeitas, indignação, ódio, pena, rancor, amor, enfim, eu gosto de impressionar, de contar algo jamais aceito pela sociedade, de cutucar aquela feridinha que já está aberta. É disso que eu gosto e é isso que eu vou continuar tentando fazer e fazendo, dentro do possível.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Trocando ideias

Fala Galera



Me chamo Alex Bruno, mas tive a ousadia de me auto-batizar como Léo Dragone, pois naum gosto do meu nome e, pelo caminho que quero seguir, precisaria de um nome artístico, é claro... Tenho 19 anos e tive a grande realização de lançar meu primeiro livro na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que aconteceu no dia 19 de setembro de 2009. Logo em seguida, lancei na terceira edição do Projeto Fala Escritor, que aconteceu no dia 10 de outubro 2009, na livraria Saraiva Mega Store do Salvador Shopping. Logo após, fui convidado a lançar minha obra novamente, agora na sétima edição do Chá Literário de Camaçari.




Durante esses lançamentos, fui chamado pra falar em público, um pouco sobre mim e sobre o livro que estava sendo lançando. Com isso tomei gosto pela escrita e o que era pra ser apenas uma experimentação na literatura, abriu-me os caminho para desenterrar histórias criadas pela minha imaginação e lançar pelo mundo, para que todos me conheçam através da minha arte. Naum para tentar aparecer ou ficar famoso através disso, mais sim para ser reconhecido pelo que faço, para mostrar algo diferente para as pessoas e causar diferentes emoçoes em cada um que lê um texto meu. Acho que essa é a recompensa do artista: emocionar e ser reconhecido pelo estilo da sua arte.



Projeto de criação



Quando comecei a escrever o "Diário de Rafinha - as duas faces do amor", queria falar de uma garota apaixonada pelo namorado da irmã e por esse amor ela seria capaz de tudo para conquistar o rapaz... "Aff! isso é muito simples" pensava comigo.
Era só ligar a tv e via-se essa história se repitindo em novelas, miniséries etc...
A história já tinha umas 70 páginas escritas, até o belo dia que asistir o filme "O Talentoso Ripley".

Esse filme foi minha inspiração... Peguei as minhas 70 páginas já escritas, rasguei todas e joguei no lixo. Daí iniciei uma nova história, um novo romance, nada convencional. A história de um adolescente apaixonado pelo melhor amigo, sem coragem para se declarar e sem preparação psicológica para aceitar e dizer a todos o que sentia, Rafael deixa aflorar a sua face obscura e passa a agir de forma cauculista, perversa e falsa, tomando decisoes precipitadas e atropelando todos que ousassem entrar no seu caminho.

Durante a história os personagens passaram a seguir seus próprios caminhos, seguindo o destino que eles mesmos escolhiam (acreditem)rsrsrsrsrs...



Novos projetos

Após o lançamento do primeiro livro, comecei logo a escrever minha segunda estória e como o primeiro, queria fugir do convencional.
Esse segundo livro cujo nome provisório é "Morte, Paixão e Mistério em Rainy City" conta a densa história de uma cidade fictícia habitada por um serial killer que tem como coleção os olhos das pessoas que ele assassina brutalmente, transformando a história de amor entre os irmãos de sangue Clarissa e Apolo num jogo de mistério, adrenalina e revelações que irá mudar para sempre a vida desses jovens.
Com esse segundo livro já em revisão e com lançamento previsto para esse ano, comecei a escrever o terceiro, ainda sem nome escolhido, que conta a história de Inácio, um adolescente tímido e sem carisma que, cansado de levar 'foras' e viver solitário, passa a cuidar da beleza estética, transformando-se num "Play Boy" (nome dado aos garotões sarados).

Após alcançar a beleza tão sonhada, Inácio faz programa acidentalmente e pensando que seria tão fácil como a primeira vez, adota a prostituição como profissão.

Após mudar o nome de Inácio para Mau-Mau, o jovem descobre que perdeu a inocência de quando adolescente, o caráter e todos os seus escrúpulos, envolvendo-se num mundo de sexo, drogas e dinheiro. As coisas pioram quando ele comete "junto com seu inimigo", um assassinato. Agora os inimigos precisam unirem-se e saírem juntos dessa enrascada, além de continuar vivendo no mundo de loucos dos garotos de programa.







Por hj é só.







"Gosto dos venenos mais lentos,



das bebidas mais amargas,

das drogas mais poderosas,

das idéias mais insanas,

dos pensamentos mais complexos,

dos sentimentos mais fortes...

tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos...


Vc pode ate me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:


-E daí? Eu adoro voar!"


(Clarice Lispector)