sábado, 30 de janeiro de 2010

Lançamento no Forum Social Mundial









Hj acordei do jeito que eu gosto: saltei da cama às 8:30 da manhã, tomei um banho e corri pra academia. "Também pudera, né?", mais de uma semana longe das barras e halteres...





Mas o motivo dessa agitação toda é que fui indicado pela minha agência para desfilar para alguns scouters que estariam selecionando modelos para a coleção primavera-verão de suas respectivas lojas, então estou a todo gás para malhar e chegar lá em forma pra naum repetir o episódio que ocorreu comigo na seleção passada. Deixa eu contar pra vcs...










Estavam precisando de três modelos e eu fiquei entre os 5 escolhidos, mas como eles só precisavam de três, escolheram uns caras ridículos só por causa do físico. Saí de lá injuriado, minha vontade era mandar eles todos irem tomar no CÚ. É, com acento agudo mesmo pra dar a impressão de mais forte. kkkk...

Mas como eu sou um menino muuuuuito bonzinho (hehehe...), naum fiz e voltei pra casa com o rabinho entre as pernas. Então, pra naum ocorrer o mesmo episódio, tow me cuidando com antecedência, até pq naquela seleção eu nem malhava. Mas agora estava indo preparado, quero provar que o "papai" aki agora está precavido, hehehe...

Voltemos ao assunto. Fui malhar e voltei pra casa de boa, passei o resto do dia em casa e à noite fui pra o Forum Social Mundial, para o qual fui convidado a lançar novamente o meu livro "Diário de Rafinha. As duas faces de um amor".







Galera, desculpe naum ter postado aki no blog antes ou ter avisado. É que sou tão desleixado pra essas coisas, além do mais o meu assessor de imprensa também estava muuuuuito ocupado, pois ele havia se responsabilizado para dirigir o evento e me avisou que naum teria tempo de divulgar meu lançamento. Sobrou pra mim, né? ou melhor, num sobrou pra ninguém, pq eu num divulguei nada mesmo rsrsr...

Enfim... cheguei ao forum por volta das 7:00hs da noite. Os lançamentos de livros do projeto Alma Brasileira (dentre os quais o meu estava incluso), já haviam começado. Então procurei uma cadeira e me sentei. Tinha muita coisa interessante, após um tempo fui chamado para falar sobre o livro e assim foi. Depois fomos a um coquetel e aos autógrafos que, por sinal, foram mais do que eu esperava. Tinha gente que nem conhecia o livro, só pelas palavrinhas que dei minutos antes ficaram curiosos, compraram e me pediram autógrafos, com direito a foto de recordação, "é acho que estou ficando bom na minha auto-propaganda" rsrsr... Assessores de imprensa, quem precisa deles, quando vc é um cara excelente e com qualidades iguais às minhas? heheh... (Falsa modéstia) no popular (Cu doce).
É, a noite foi ótima apesar de estar agora em pleno sábado à noite, pronto pra dormir foi ótima, afinal até Deus precisou de um dia para descansar, naum é?
Então é isso galera, vou continuar trabalhando no meu novo projeto que já está no forno e logo, logo terei mais histórias pra contar.
Beijos e queijos e até breve.
fui...

Frase do Dia

"Um artista nunca pode ser absolutamente ele mesmo em público, pelo simples fato de estar em público. Pelo menos, ele precisa sempre de ter alguma forma de defesa. "


(John Lennon)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Concentração é tudo



Acordei às 9:15hs, com a sensação que hj o meu dia seria mais um daqueles dias rotineiros. Levantei, escovei os dentes e fui assistir desenho, levantei pra preparar um café, enquanto esperava começar meu desenho preferido (Dragon ball Z) rsrs...

Enfim, à tarde, fui ao shopping com um amigo pra ele ver uma antena para a tv a cabo que ele tinha acabado de comprar.

A noite fui pro curso de teatro, que também naum tava muito animado, pois só apareceram 3 alunos, contando comigo.

Mas foi daí que percebi que a aula naum seria tão chata como parecia, muito pelo contrário, foi a MELHOR aula de teatro que ja fiz em toda minha existência. Velho, vc naum tem noção...

Deixa eu resumir a minha trajetória teatral pra vcs.

Tudo começou no dia 6 de janeiro de 2009, quando entrei pra minha primeira oficina de teatro que teve um mês de duração. Durante essa oficina fui aprendendo exercícios para soltar o corpo, se desinibir e tals... mas a fazer teatro que é bom, NADA. Em abril, voltei a fazer mais uma oficina, com duração de um mês, novamente um desastre.
Meu sonho era que aquilo acabasse logo. Tinha um tal de um exercício em que a gente corria pela sala e ficava jogando uma bolinha verde pra lá e pra cá. "Ô, pai, dai-me forças", resmungava comigo mesmo, acabando essa tortura e fazendo uma mostra ridícula no final, em que os personagens passavam o tempo todo num ônibus fictício, só pra nós, é claro, pq eu duvido que quem tava assistindo conseguiu enxergar algum ônibus ali e, se conseguissem, imaginavam um ônibus gigaaaaaaaaaaaaante com saídas e entradas de todo lado, (VC PODE IMAGINAR O BREGA QUE FOI AQUILO?). Enfim, acabando essa oficina que eu nunca deveria ter entrado, segui para um curso mais puxado, que duraria 8 meses, mas pra mim só durou 5 pq odiava exercícios e faltava todas as aulas. Só passei a frequentar quando foi entregue o texto da peça que apresentaríamos no fim do curso...
Até aí, tudo bem... ou melhor, eu pensei que estava tudo bem. Assim, o nosso professor e direitor marcou duas leituras de textos antes das apresentações. Quer dizer, duas leituras de textos performáticas. A única diferença dessa leitura para a peça era que naum iríamos usar cenário nem figurino, o que fica muito mais difícil pra passar aquela verdade pra platéia. Resultado: "O LEOZINHO BONITINHO QUE SE ACHAVA O MÁXIMO EM INTERPRETAÇÃO FOI UM VERDADEIRO ROBÔ, SEM EMOÇÃO, SEM NEXO, SEM NADA.
Chorei muito quando saí de lá. No segundo dia decidi que se eu repetisse o mesmo "espetáculo" que fiz na primeira vez, sairia do teatro e nunca mais voltava em um palco. Resultado? por insistência e ousadia consegui fazer 1% diferente. Digamos, foi menos "pior" pra naum dizerem que naum tenho auto-estima (rsrs..)... Até pq eu naum tinha preparação. Enfim, montamos uma companhia e eu fui fazer um curso extra por fora, pra tentar melhorar o que eu chamava de "talento".

E foi aí que o inusitado aconteceu. "Lá naquela aula que so apareceram 3 alunos, contando comigo lembra?" Então, o professor fez um pontinho com uma caneta verde na parede e em volta do ponto uma espiral. Depois pediu pra que nós ficássemos de pé e olhássemos somente pra aquele ponto, pra que a gente se concentrasse e, mesmo que o mundo acabasse para nós só existia aquele ponto e assim foi. Cravei meus olhos no bendito do ponto verde, que nem uma avalanche iria tirar meus olhos dele. Foram 30 minutos ali parado (EU ACHO, RSRS...), olhando pra aquele ponto. Isso, o ponto vinha em cima de mim, corria pela parede, sumia e aparecia. Todos a minha volta desapareceram, era só eu e ele, o ponto. Depois de quase pedir PPU, Fábio, o diretor, mandou a gente sentar, fechar os olhos e desligar tudo da nossa mente, penssar em absolutamente nada, só se concentrar. E assim foi... Velho, meu corpo ia se entortando e eu fazendo força pra manter ele ereto e meu pescoço ia caindo sozinho, até que cansei e deixei meu corpo ficar todo torto. Eu num tava dentro dele mesmo (JURO QUE NAUM), eu me concentrei de tal forma que acho que saí do meu corpo, viajei dentro do nada, naum tinha mais o auto controle do corpo, minha respiração parou e naum me fez falta alguma. Ou então eu respirava muito discretamente, pq naum sentia o oxigênio entrar e sair por minha narinas. Depois de um tempo o diretor mandou a gente mexer os dedos das mãos bem devagar. Eu podia ouvir ele, mas obedecer as ordens era difícil, parecia que eu tava preso em outra dimensão. Vc pode imaginar? E quando ele viu que eu naum conseguia fazer o que ele pedia, veio até mim e me ajudou, guiando minhas mãos. Quando despertei foi uma sensação incrível: tava cansado e fraco. Fábio disse que o movimento seria repetido até que nós nos acostumássemos, para ter o domínio sobre o nosso corpo, para fazer com ele tudo o que a arte nos exige e eu adorei isso. Foi aí que percebi que nunca me entreguei de verdade para o teatro, que nunca parei e disse para mim mesmo "eu vou me concentrar para interpretar".
Então passei uma borracha em cima de tudo que já fiz no teatro e registrei esse como meu primeiro dia de aula.


Frase do Dia

"Nada é mais eficaz do que inspirar e expirar lenta e profundamente para administrar algo que você não pode controlar, e a seguir se concentrar naquilo que está bem na sua frente."

(Oprah Winfrey)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Não importa as armas que vc use,o importante é fugir da rotina








Acordei às 10:00 hs da manhã, fiquei rolando na cama, me espreguiçando, bocejando, sem coragem pra levantar.



Lembrei que tinha academia e quis naum ter lembrado. Daí resolvi fazer o que sempre faço quando estou com preguiça de fazer algo. Olhei o relógio no visor do meu celular, já eram 10:15h, daí comecei a pensar: "são 10:15, a academia fecha às 11:30 para substituir os funcionários do turno matutino pelos do vespertino.



Então, daqui que eu levante, tome café, escove os dentes, tome banho, me arrume, saia de casa e caminhe uns 10 minutos até chegar lá, já seriam 11:15 e então eu só terei 15 menutos."
-Ninguem merece - lamentei.
É, a academia fica pra amanhã.




Levantei e procurei o que fazer, sem muito sucesso...
Tentei escrever um pouco, mas naum me vinha nenhum tipo de inspiração. Joguei o caderno de lado e tentei retomar minha leitura do livro "O Retrato de Dorian Gray". A concentração naum me vinha, lia e relia o primeiro parágrafo, mas naum absorvia a imagem que a história me passava, desisto.




Voltei pra cama e vi que eu naum devia ter acordado, eu estava no meu excesso de desleixo. É, às vezes é assim, eu acordo com uma má vontade incrível, naum consigo fazer nada e isso me extressa pq eu sempre gostei de movimentação, odeio rotina e estou sempre tentando mudar meu estilo de vida.






Então me peguei ali, deitado, fazendo nada e me dei conta que lá fora um sol brilhava resplandecente. Imaginei que algumas pessoas iam a praia, outras trabalhavam, algumas passeavam no shopping etc...
Às pessoas viviam, e eu? Estava ali, deitado, fazendo nada.
Me levantei e fui direto pro banheiro, tomar um banho e mandar em bora toda aquela maresia.




Tomei um banho gostoso, demorado, com bastante espuma, a agua estava fresca e eu naum setia vontade de sair dali tão cedo, fiquei parado embaicho do chuveiro deixando a agua cair sobre mim, fechei os olhos e fiquei ali por um tempo. Até que me dei conta que eu estava de novo no mergulhado na maresia, só que agora debaixo do chuveiro.




-Porra ninguém merece, hj realmente eu naum devia ter acordado, resmunguei.
Saí do banheiro e fui botar uma roupa. Enquanto me vestia resolvi ligar pra algum dos meu amigos e marcar uma praia, até que naum era uma má ideia.
Alô, bom dia, Ricardo está? - perguntei, quando reconheci a voz da velha rabugenta que se dizia vó dele (ela que num ouça isso) "rsrsrsrsr..."
-Tá no colégio - respondeu a insuportável.
-Ah,vlw.





Desliguei e fui tentar outro contato, mas tava difícil encontrar algun amigo disponível na quarta feira pela manhã, naum que seja muito difícil, mas naquele dia realmente às coisas estavam difíceis pra mim. Lembrei da minha última alternativa o Diego, ops... mas peraí...




Diego é um amigo que mora no meu prédio. Sempre saíamos juntos, mas depois que comecei a fazer teatro naum tinha muito tempo pras nossas resenhas. Mas, sempre que dava, a gente colocava a resenha em dia no playground. Quando entrei pro curso de modelo e comecei a me enturmar com a galera, naum sobrou nenhum tempo pro meu vizinho brother. Inclusive, tinha visto ele na noite passada e notei uma certa indiferença dele comigo, agora como é que eu iria com a maior cara de pau chamar ele pra pegar uma praia?





O jeito seria bolar um plano legal pra me aproximar dele. O que eu naum podia, era ficar o dia dentro de casa fazendo nada.


-O que é que vc quer Léo? - perguntou o Diego, após atender o celular.


-Fala pacero! véi vc sumiu, qual foi? - tentei um teatrinho.


-Sumi o que cara de pau, vc que tá metido véi, nem kero papo com vc. disse ele.


-Porra véi, foi mal, mas eu tava ocupadão pacero. O teatro me esfola, é ensaio todo dia e agora com esse curso de modelo piorou. Tentei me explicar, e fiquei feliz por perceber que ele já estava baiixando a guarda quando pronunciou com um tom intediado o famoso...



-hum...


-Sim pow,liguei pra te falar que Dandara me chamou pra ir pra praia com ela e as primas dela,vamo com a gente?


Eu sabia que ele naum ia recusar esse convite por nada,pq ele era afinsão da Dandara então toparia na hora ir pra praia com agente.


-Oxe eu vi Dandara nesse istante lá embaixo e ela num me disse nada.Gelei quando ele disse isso."êta porra e agora?"pensei comigo mesmo.


-Ah meu filho Acabei de ver Dandara no play ela me chamou pra ir pra praia, ainda perguntou por vc,eu disse que ia te chamar aí ela disse"chame mesmo."Ah véi mais se num tiver afim blz.


-Naum pow!eu vou.disse Diego quase gritando.


-Blz então quando tiver pronto passa aki,ela ja devi ter ido com ás meninas agente vai se encontar lá.


-Blz,tow indo.Diego parecia apressado até pra desligar o telefone.


Hehehehe...eu sei que ele vai arancar meus ovos quando descobrir,mais o que eu naum posso é ficar trancado em casa,alem do mais essa era a unica maneira de fazer as pazes com meu brother.





Frase do Dia



"Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porqe sua consciência é o que você é,e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles."
(BobMarley)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Nova posição sexual "Tulipa Roxa"


Galera recebi esse email de um amigo e resolvi dividir com vcs...


"TULIPA ROXA !!! …..

Zé namorava Maria há 5 anos.

Uma moreninha

de corpo escultural,
Bundinha perfeita,

peitinho durinho de olhar para cima…
Simplesmente as medidas de uma Deusa grega.

Só havia
um problema para José:
até hoje Maria não tinha

liberado nada mais

que uns amassos.

Um dia, os dois a rolar pelo sofá,

pega aqui, pega ali,

mão naquilo,
aquilo na mão, etc.,
José começou a tirar a blusinha de Maria, abriu sua
calça e quando achou que
finalmente ia rolar.
Maria cortou o barato falando:
- José, eu sou moça de família. Só vou transar com
você depois de casar.
Quando acontecer, até tulipa roxa eu farei com você.
Sem entender o que era ‘tulipa roxa’ José levantou-se
e saiu. Foi à casa de
Joana, uma loirinha aguada que era um caso antigo
dele, daquelas que
liberava geral. Ao chegar José não pensou duas vezes e
foi logo para cima de Joana.
Rola prá cá, rola prá lá, depois de várias posições
ele não pensou mais e disse:
- Joana, não acha que já estamos sem muitas idéias
para nossas transas?
- Também acho, Morzinho.
- Então, quem sabe você
poderia fazer uma tulipa roxa?
Joana ficou branca e logo gritou:
- QUEM VOCÊ PENSA QUE SOU? POSSO SER SUA AMANTE,
FAZER TODO TIPO DE
SACANAGEM, MAS VOCÊ ESTA ACHANDO QUE SOU DESSAS QUE
FAZEM TULIPA ROXA?
A MOÇA ENFIOU A MÃO NA CARA DO COITADO! – FORA DAQUI,
JÁ!!
Jogou tudo o que tinha em cima de José, que não teve
alternativa a não ser
sair correndo, com as calças na mão. No dia seguinte
José foi para o trabalho, mas não parava de pensar como deveria ser
a tal ‘TULIPA ROXA’.
Claro que não perguntou para nenhum amigo, pois não
queria passar vergonha.
A solução seria uma visita ao puteiro local (tipo
Café Monique, Privê Panteras). Para lá se
dirigiu, à
noite. Depois de beber umas e outras,
sentiu-se preparado e
chamou uma das ‘garotas’, linda, de parar o
trânsito.
Ao chegar ao quarto foi logo perguntando:
- Você faz realmente tudo?
- Claro. Estou aqui pra isso, fofinho.
- Qualquer coisa, mesmo?
- Sendo franca : estou aqui para ganhar dinheiro e faço
tudo o que for; preciso, anal, oral, o que você quiser.
- Então vamos começar logo com a tulipa roxa? – Sem
pensar, a putinha tascou
um tremendo tapa na cara de José e foi gritando:
- SEU SEM VERGONHA. SOU PUTA, MAS NÃO SOU QUALQUER
UMA. QUEM VOCÊ PENSA QUE
EU SOU?!!! – A VAGABUNDA ENFIOU A MÃO NA CARA DO
COITADO , DE NOVO!
E continuou gritando, enquanto fora do quarto todo o
mundo escutava seus
berros. Sem entender o que estava acontecendo
o ’segurança’ (vamos ser
francos, o cafetão do local) invade o quarto,
irritado, pergunta:
- Senhor, o que está acontecendo aqui?
- Meu caro, eu só perguntei se ela fazia de tudo. –
respondeu José..
- Ora, aqui todas fazem de tudo. Não estou
entendendo.
- disse o cafetão.
- Mas, quando eu pedi para ela fazer tulipa roxa ela
enlouqueceu…
Sem deixar José concluir a frase o cafetão saca
revólver e vai berrando:
- AQUI É UM PUTEIRO DE RESPEITO, MINHAS MENINAS NÃO
SÃO DESSE TIPO. SAIA
DAQUI, SEU FILHO-DA-PUTA, SENÃO TE FURO O RABO!!!
E José , novamente sem ter escolha, saiu correndo e
Foi para a casa de Maria..
Ao chegar, falou:
- Maria, case comigo, agora, por favor. – Afinal,
José não agüentava mais não saber o que era tulipa
roxa.
Dois dias depois casaram-se e foram para a lua de mel.
José esperançoso.
Mas no caminho da lua de mel, sofreram um acidente
Maria morreu. Até hoje
José chora. Não de saudade, e sim de raiva, pois não
conseguiu descobrir o
que é tulipa roxa. E NÓS, também, vamos ficar com
raiva.
Afinal, se José não descobriu o que é tulipa roxa,
muito menos eu, que só
recebi esta mensagem de um filho-da-puta que também
não sabia, e perdi um
tempão lendo essa porra deste e-mail e não descobri
O que é essa merda de tulipa roxa.
Então pensei, ‘ Por que não dividir a frustração com vocês? ‘

Afinal, vocês são meus amigos."

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Verdades tem que ser ditas

Hj lembrei-me da minha infância, quando eu tinha meus 10 anos e vivia aprontando todas, junto com meus primos. Lembro-me que sempre que meu avô corria atrás da gente com o cinturão na mão, minhas tias interferiam: "Léo é bonzinho, naum merece apanhar". Mas nem sempre me poupavam da cinta quente queimando minha pele. Quando isso acontecia, recebia os mimos das titias comovidas com o sofrimento do sobrinho, gentil, meigo, alegre e "inocente".

Mas devo confessar pra vcs, nunca fui um garoto com todas essas qualidades. Minhas tias que nunca leiam isso (rsrsrs...).

Quando cresci, percebi que naum era tão inocente assim. Era uma criança "inocente", sim, mas com um certo entendimento. Enquanto os ótarios dos meus primos aprontavam e se mostravam "as pestes", eu, usando aquele velho ditado: "dava as unhadas e escondia as unhas". Era uma maneira de me camuflar, aprontar, como toda criança normal, mas continuar com a fama de garoto bonzinho. Assim, ganharia tudo que desejasse dos adultos.

Na adolescencia, resolvi deixar de lado a prática, pois já era do meu conhecimento que aquilo naum tinha outro nome, a naum ser, "falsidade". Antes eu naum sabia disso, mas hj eu sei que usar aquela tática naum seria algo correto. Deixei aquele menino na caixa da minha infância e tornei-me um garoto sincero acima de tudo, de opinião própria e totalmente transparente, goste de mim quem gostar.

Admiro Gregório de Matos, Bon Jovi, Bruna Surfistinha, Amy Whinehouse, Cazuza entre outros... Os admiro pq eles são verdadeiros, autênticos, fazem o que gostam (alguns, faziam) e dane-se quem naum gostar.

Essa semana recebi um email dizendo que eu fui selecionado para participar de uma antologia poética. Junto com o aviso veio o poema com o qual eu estava participando, que dizia o seguinte:



O amor

Que sentimento complicado que nem a poderosa ciência é capaz de entender.
Um sentimento que nos faz sorrir... e nos faz chorar.
Nos faz esquecer e às vezes relembrar.
Como é possível ver uma pessoa e sentir o coração acelerar, o corpo arrepiar e as pernas balançar?
Como é possível o mesmo sentimento causar ciúmes, raiva e vontade de matar?
Vá tentar decifrar o amor!
Melhor não. Mas de uma coisa eu sei. Todos nós, vivos e mortos,
jovens e velhos, se não sentimos, um dia haveremos de sentir. Não é
como a alegria, que nos deixa um sorriso estampado no rosto.
Nem como a tristeza, que nos arranca a alegria sem o mínimo
esforço.
Mas sim sensações diversas, que é bom nem citar, mas que, juntas
por uma só força, nos faz sentir o prazer inexplicável de amar.

"Aff! fui eu quem escreveu isso? Que poema mais sem graça", pensei comigo mesmo. Sem graça sim, pois é uma coisa que qualquer um podia escrever. Pra que falar de uma coisa que todo mundo já sabe?
Sinceramente, naum é esse tipo de poesia que pretendo escrever. O dono da antologia que me desculpe, mas esse poema parece mais com relatos de corno sofredor (rsrsrs...).

Tenho aqui dois poemas pelos quais me identifiquei e os quais achei muito mais verdadeiros. Vejam só:


A puta

Quero conhecer a puta.
A puta da cidade. A única.
A fornecedora.
Na rua de Baixo
Onde é proibido passar.
Onde o ar é vidro ardendo
E labaredas torram a língua
De quem disser: Eu quero
A puta
Quero a puta quero a puta.

Ela arreganha dentes largos
De longe. Na mata do cabelo
Se abre toda, chupante
Boca de mina amanteigada
Quente. A puta quente.

É preciso crescer esta noite inteira sem parar
De crescer e querer
A puta que não sabe
O gosto do desejo do menino
O gosto menino
Que nem o menino
Sabe, e quer saber, querendo a puta.

(Carlos Drummond de Andrade)



Pica-Flor

A uma freira que satirizando a delgada
fisionomia do poeta lhe chamou "Pica-Flor".

Se Pica-Flor me chamais,
Pica-Flor aceito ser,
Mas resta agora saber,
Se no nome que me dais,
Meteia a flor que guardais
No passarinho melhor!
Se me dais este favor,
Sendo só de mim o Pica,
E o mais vosso, claro fica,
Que fico então Pica-Flor.


(Gregório de Matos e Guerra)



Esses, sim, são poemas ricos, poemas que nem todos têm coragem de escrever ou publicar. Que pena!

Trecho do livro "Bruna surfistinha-O Doce Veneno do Escorpião":

"Hoje posso dizer que nenhuma fantasia me assusta mais, pois já fiz e vi de tudo. Algumas foram um tanto estranhas, confesso. Porém, acho que o mais importante é as pessoas não terem vergonha nem medo de realizar suas fantasias"


Essa frase por exemplo, naum devi ser vista apenas pelo lado sexual e sim como um todo,pela fantasia de falar o que pensa,de ser verdadeiro,de agir de modo pelo qual vc esteja bem com sigo mesmo e naum pelo que ás pessoas vão pensar.

domingo, 10 de janeiro de 2010

A arte de emocionar



Hj acordei com aquela ressaca, consequência da balada na madrugada anterior, caminhei ainda sonolento pelo corredor e fui direto pra cozinha, secar uma garrafa de água. Na porta da geladeira tinha um bilhete dizendo:
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"Fui na casa de sua vó estarei de volta às 16:00, tem café pronto, é só esquentar, o leite tá na geladeira e acho que ainda tem pão.

beijOs mamãe".
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Só aí foi que me dei conta que naum tinha ninguém em casa, esquentei o café e o leite e quando procurei o pão, só havia migalhas no saco plástico dentro do armário. "Ah, que ótimo", lamentei. Estava com desejo de comer pão e saí com a cara de maluco mesmo que estava pra ir na padaria, coloquei apenas um óculos escuros para cobrir os olhos inchados de sono...
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No playground encontrei um amigo que veio logo me parabenizando pelo meu livro, que ele tinha acabado de ler, mas em seguida me confessou que embora a história fosse boa, ele achou tudo muito estranho e disse que passou o livro todo indignado com o personagem Rafael. Indignou-se porque, além de ser heterosexual ele era muito machista. Além disso ele perguntou se podia ser sincero comigo, eu disse que sim, claro, adoro sinceridade, mesmo se ela for me aniquilar, mas sendo boa ou naum, acredito que é só através dela que vou saber se estou pelo caminho certo, se tem algo a ser melhorado, enfim...
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Meu amigo disse que achava melhor eu naum escrever esse tipo de histórias, que era pra eu pegar mais leve, ainda mais esse assunto de homosexualidade que, querendo ou naum, ainda é algo muito discutido e discriminado na sociedade, e que além do livro parecer uma auto-biografia as pessoas podiam pensar que eu era gay. Ouvindo todas aquelas sinceridades do meu amigo eu ri, apenas ri... Ele disse que naum estava entendendo. Então eu lhe expliquei que eu estava certo da minha sexualidade e que naum me importava o que pensam, o que falam e o que deduzem sobre mim, o importante é eu saber quem eu sou, eu saber do meu caráter e me conhecer profundamente. Acho que isso é o que importa, se conhecer e estar bem consigo mesmo.
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Logo depois respondi-lhe que quanto às pessoas pensarem que o livro é uma auto-biografia, eu naum me importava. Passei ali, sim, algumas coisas acontecidas comigo ou com amigos meus que chegaram ao meu conhecimento e se pensassem que sou gay, normal, naum me ofendo com isso. Ali naum sou eu, naum é o que eu sou, naum é a minha história de vida e sim a minha arte. E o artista naum tem sexo, naum tem idade, naum tem opção sexual. O artista é apenas arte.
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Após a converssa segui, finalmente, para a padaria, pensando no tempo em que eu ainda escrevia esse primeiro livro, e que um dia minha mãe, mexendo nas minhas coisas, achou esses textos e pensou ser um diário meu. Ela se indignou tanto a ponto de rasgar tudo. Quando cheguei ela me veio logo com sermões e perguntando o que significava aquilo. No primeiro momento eu ri, mas quando vi aquelas páginas de dias de trabalho rasgadas, as lágrimas me vieram aos olhos.
.
Hoje eu rio da situação porque, querendo ou naum, eu consegui despertar na minha mãe o sentimento de indignação (rsrsrs...), e decidi dali pra frente naum poupar palavras e histórias para escrevê-las. Mesmo sendo elas as mais sórdidas, colocarei no papel e publicarei sem medo, sem grilos e me dei conta que é disso que eu gosto, de levantar suspeitas, indignação, ódio, pena, rancor, amor, enfim, eu gosto de impressionar, de contar algo jamais aceito pela sociedade, de cutucar aquela feridinha que já está aberta. É disso que eu gosto e é isso que eu vou continuar tentando fazer e fazendo, dentro do possível.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Trocando ideias

Fala Galera



Me chamo Alex Bruno, mas tive a ousadia de me auto-batizar como Léo Dragone, pois naum gosto do meu nome e, pelo caminho que quero seguir, precisaria de um nome artístico, é claro... Tenho 19 anos e tive a grande realização de lançar meu primeiro livro na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, que aconteceu no dia 19 de setembro de 2009. Logo em seguida, lancei na terceira edição do Projeto Fala Escritor, que aconteceu no dia 10 de outubro 2009, na livraria Saraiva Mega Store do Salvador Shopping. Logo após, fui convidado a lançar minha obra novamente, agora na sétima edição do Chá Literário de Camaçari.




Durante esses lançamentos, fui chamado pra falar em público, um pouco sobre mim e sobre o livro que estava sendo lançando. Com isso tomei gosto pela escrita e o que era pra ser apenas uma experimentação na literatura, abriu-me os caminho para desenterrar histórias criadas pela minha imaginação e lançar pelo mundo, para que todos me conheçam através da minha arte. Naum para tentar aparecer ou ficar famoso através disso, mais sim para ser reconhecido pelo que faço, para mostrar algo diferente para as pessoas e causar diferentes emoçoes em cada um que lê um texto meu. Acho que essa é a recompensa do artista: emocionar e ser reconhecido pelo estilo da sua arte.



Projeto de criação



Quando comecei a escrever o "Diário de Rafinha - as duas faces do amor", queria falar de uma garota apaixonada pelo namorado da irmã e por esse amor ela seria capaz de tudo para conquistar o rapaz... "Aff! isso é muito simples" pensava comigo.
Era só ligar a tv e via-se essa história se repitindo em novelas, miniséries etc...
A história já tinha umas 70 páginas escritas, até o belo dia que asistir o filme "O Talentoso Ripley".

Esse filme foi minha inspiração... Peguei as minhas 70 páginas já escritas, rasguei todas e joguei no lixo. Daí iniciei uma nova história, um novo romance, nada convencional. A história de um adolescente apaixonado pelo melhor amigo, sem coragem para se declarar e sem preparação psicológica para aceitar e dizer a todos o que sentia, Rafael deixa aflorar a sua face obscura e passa a agir de forma cauculista, perversa e falsa, tomando decisoes precipitadas e atropelando todos que ousassem entrar no seu caminho.

Durante a história os personagens passaram a seguir seus próprios caminhos, seguindo o destino que eles mesmos escolhiam (acreditem)rsrsrsrsrs...



Novos projetos

Após o lançamento do primeiro livro, comecei logo a escrever minha segunda estória e como o primeiro, queria fugir do convencional.
Esse segundo livro cujo nome provisório é "Morte, Paixão e Mistério em Rainy City" conta a densa história de uma cidade fictícia habitada por um serial killer que tem como coleção os olhos das pessoas que ele assassina brutalmente, transformando a história de amor entre os irmãos de sangue Clarissa e Apolo num jogo de mistério, adrenalina e revelações que irá mudar para sempre a vida desses jovens.
Com esse segundo livro já em revisão e com lançamento previsto para esse ano, comecei a escrever o terceiro, ainda sem nome escolhido, que conta a história de Inácio, um adolescente tímido e sem carisma que, cansado de levar 'foras' e viver solitário, passa a cuidar da beleza estética, transformando-se num "Play Boy" (nome dado aos garotões sarados).

Após alcançar a beleza tão sonhada, Inácio faz programa acidentalmente e pensando que seria tão fácil como a primeira vez, adota a prostituição como profissão.

Após mudar o nome de Inácio para Mau-Mau, o jovem descobre que perdeu a inocência de quando adolescente, o caráter e todos os seus escrúpulos, envolvendo-se num mundo de sexo, drogas e dinheiro. As coisas pioram quando ele comete "junto com seu inimigo", um assassinato. Agora os inimigos precisam unirem-se e saírem juntos dessa enrascada, além de continuar vivendo no mundo de loucos dos garotos de programa.







Por hj é só.







"Gosto dos venenos mais lentos,



das bebidas mais amargas,

das drogas mais poderosas,

das idéias mais insanas,

dos pensamentos mais complexos,

dos sentimentos mais fortes...

tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos...


Vc pode ate me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:


-E daí? Eu adoro voar!"


(Clarice Lispector)